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Mostrando postagens de maio, 2009
Eu já vi as costas da Morte e não gostei. Senti suas mãos frias no meu peito e um aperto no coração, uma falta de ar... morri. Não. Foi por pouco. Na parede do metrô Conceição aqueles versos queridos: "Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor."* Tirei a jaqueta e deixei que o vento gélido cortasse meu corpo. Caminhei resoluta contra ele, passei por uns caras no vão do metrô, lá sempre rola um street dance . Ao subir a escada e mirar a avenida Jabaquara, percebi que o ar úmido e todas aquelas pessoas indiferentes potencializavam minha melancolia. O que queria? Quereria? Ah! As folhas se atirando, suicidas, as pobrezinhas... Amarelecidas como meus sonhos... Eu pensava longe. Deveria pegar o trem para a cidade ao lado, mas era impulsionada em outra direção. Impelida a escrever, aqui, agora, estes relatos doridos e descascados. Sim, descascados. É que já não sei mais passar aquele verniz bonito que disfarça
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Eu estava pensando... Quanto tempo faz que não posto aqui? Puxa, eu não tenho tido tempo nem de me lamentar... Caramba... E quando isso é possível vem alguém me censurar. As porcarias que se dissolvem no meu estômago fazem, sim, efeito. E, apesar dos espasmos, que não sei se por abstinência eventual de café ou por conta dos comprimidos, e do sono excessivo me sinto bem. Não tanto quanto gostaria... Ainda acho que há algo por ajustar, mas daí a convencer as pessoas a no mínimo me compreender ou aceitar essa condição, que pode muito bem ser apenas uma vontade, tem chão. Algumas máscaras estão apertadas demais, outras já caíram quando deixei que coisas boas saíssem de mim. Pego um bloco de texto e tento me identificar nele, pra entender o porquê de tudo isso. Não é tão simples como pintam, nem tão normal. É absurdo e trágico e mais trágico ainda que todos se permitam submeter a laços tão estreitos. Eu me sinto mal. Sinto um nó na garganta e tudo parece rodar. As pessoas gritam, minhas coi