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Mostrando postagens de fevereiro, 2009
Eu me fecho no quarto e me embriago e fumo e ouço os sons mais tristes pra lacerar a dor e tentar dormir sob o cansaço. Eu canto alto o que na voz dela é mágoa e absurdo, mas acontece, eu garanto. Eu desperdiço tempo e dinheiro por causa de você, garoto. Por que eu não posso te deixar assim, nesse meio de vida louco e poeirento, sem minha mão pra te segurar. E mesmo que você recuse, eu ainda estarei lá, na soleira da porta, te esperando. Te amando. Ainda que te odeie ou sinta pena. Ainda que te ame mais que a mim, às vezes. Nem sempre é assim. Apenas quando tudo cai naquele vórtice e, massivo , o horror se expande em meu peito sofrido. Sei que parece muita tristeza para suportar, mas com você por perto eu sou muito feliz, eu te faço feliz. Se você quiser...
Eu queria muito dividir isso com você. Tudo está corrompido, minha vida está convulsiva . Eu morro todos os dias e só volto a renascer para morrer outra vez. Nada anda certo, desde que você se foi. Os cigarros já não são suficientes e a bebida me reencontrou. Eu mudei, me conheci, me amei, me odiei e hoje não sei quem eu sou. Penso em coisas que nunca pensei. Penso em não desistir, mesmo com toda essa força me empurrando para baixo e mesmo com toda vontade do mundo de desistir. Seria fácil demais. Porque sem você não faz sentido. Não. Sem você o mundo morre, eu morro e a solidão que nunca me largou, agora ocupa seu lugar na minha cama. Você me privou da sua voz e do seu olhar, você me exilou da sua vida sem a menor explicação. A gente se amava e eu não entendo onde foi que acabou. Eu gostaria de não te querer nunca mais. Ou que as lágrimas me afogassem, mas elas correm pelo vão da porta... Eu acreditei em você, quando não precisava. Eu evitei você, eu não queria, mas você me cativou. C
Se o amor me dissesse "vem", eu iria. Esqueceria tudo e mergulharia nos seus braços. Sinto tanto a sua falta... Eu iria, mesmo estando mudada.
Fora do meu limite - meu corpo, minha alma e minha mente - não há nada que faça sentido. São cores nos olhos e nas unhas q não alegram o semblante. São roupas pretas de luto vital que escolhi e quando morrer que usem branco. De fato, estarei abrindo para a vida, quando tudo por aqui acabar. Eu conto, e as pessoas não acreditam. Se elas não podem crer, imagine eu. Não sei ao certo a que vim, talvez só pra me sentir assim, talvez esse seja o jogo. Mas eu não gosto de jogar, isso cansa e é de mal gosto. Eu não quero mais nada, eu não quero viver. E essa é toda a minha verdade. É todo o meu desejo pobre suburbano e imundo. A história de uma mulher que não sente mais a vida. E só isso. Pra quem lê, se é quem alguém lê (e se não lê é indiferente, ou melhor até) parece dramático, forçado ou qualquer outra coisa idiota que uma pessoa que não se deu conta de si possa pensar ou sentir. Oh elise it doesn't matter what you say i just can't stay here every yesterday like keep on acting out