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Mostrando postagens de janeiro, 2008
Eu sabia. Desde o domigo na casa dele. Desde que me olhou daquele jeito no ponto de ônibus. Eu sabia. Porque não tem como esconder as coisas da Cristine. Porque eu vejo com o coração e essa é a mais ampla visão...Eu amo? Só sei que tenho um carinho muito grande. Se isso é amor, deve ser...É forte e faz com que desejemos que a pessoa seja feliz, mesmo longe de nós. Eu não carrego mágoas, porque é um sentimento que não cabe em mim. Nunca coube. É amargo e envenena alma. Eu amo. Amo a vida, as coisas e as pessoas. Eu quero sempre o melhor para as pessoas ao meu redor. Eu vou doando tudo que tenho aos outros de uma maneira singular, que pode não ser a melhor, mas é a minha maneira. Sinto tudo a flor da pele e como disse meu amigo poeta: " Nós poetas sentimos tudo em dobro, uma gota d'água pode virar um copo de veneno". Eu choro. Muito. Porque preciso desentupir as vias para respirar melhor. Tá difícil, não desce nem com água. Mas eu respeito. Sempre respeitei a vontade das pe
Nem tudo parece certo, às vezes. A música soa como aquela velha melancolia que me arrastava. O que fazer quando seu coração grita e você não sabe o porquê? Gostaria de fazer muitas perguntas, mas não obteria resposta para a maioria... As coisas nunca saíram exatamente como o programado. Talvez estivesse mirando nos lugares errados. Talvez tenha sempre me enganado... É que tem noites em que as lágrimas são tão amargas e tudo que eu queria era um colo para dormir em paz. Sabe o que mais odeio? É essa minha inocência estúpida! Essa mania idiota de acreditar "no bom caráter" dos outros. Só me lasco... Enfim... Pra animar um pouco: Elvis does Zeppelin Para Mais Ninguém Marisa Monte Composição: Paulinho da Viola Entre nós deve haver sinceridade Eu não sei o que é que você tem Que não me beija nem me procura Eu tenho medo de perder alguém De quem espero que aquela jura Não tenha ido para mais ninguém O silêncio é uma tortura Alguma coisa se perdeu Você já não me olha como antes com
Algumas coisas andam incomodando, mas eu aplaco com música. Algumas pessoas querendo me desmoralizar, me atacando pelas costas, mas eu fui feita para aguentar. Uns minutos a menos no relógio e os pés acelerados para um compromisso inadiável. Há um caleidoscópio em minha cabeça que me ajuda e atrapalha. É como um disco de um sucesso só, toca até dar enjôo. Na caixa de mensagens um e-mail enfadonho. Palavras ácidas de gente ingrata e falsa. Para elas o meu desprezo e eu atravesso na próxima esquina. Bato palmas para a acensão daqueles que me chutam para baixo, pois quando chegar ao topo eu lhes estenderei minhas mãos. Eu não desejo mal a ninguém, porque o meu sucesso é certo e eu não preciso ferir ninguém para me dar bem. Todo o mérito é meu. E eu tenho muito orgulho disso! Enquanto isso... Ela entende...
Uma caneca de chá morno para aquecer o frio latente que vaza pelos dias de verão. Idéias que se entrelaçam ao mal-estar por ter permanecido tempo demais diante do computador. Leio um blogue diferente do habitual. Busco caras novas, porém que se alinhem a mim. Palavras sorvidas lentamente de um texto sedento por respostas como alguns dos meus. E a voz de Nina ecoando em minha cabeça com Sinnerman .
Ouço Bob Marley, mas a voz é a sua. Sinto o vento passar pelas mechas dos cabelos, mas é de seus dedos que me lembro. O sol queima minha pele quando ando pelas ruas de São Paulo, mas é seu abraço no pensamento. E quando eu mordo uma fruta doce e suculenta, são seus beijos que eu consumo. Dos dias mais felizes eu sempre trago os sons mais bonitos. Os tons mais coloridos. Você apagou o cinza e abriu a cortina para o sol entrar. E eu te amo por isso. Mais que uma simples frase, todo o meu ser empenhado em transmitir o bem que você me faz.
Em determinados momentos fico desfiando meus pensamentos e os deixo cair pelo chão das ruas e pelos cantos da casa. De que me serve tanto pensar se o martírio só aumenta pelas constatações tão dolorosas e verdadeiras? Verdadeiras ? Quem diz? Qual é a medida das coisas? Eu odeio quando ela me compra coisas inúteis , quando o que eu queria era estar entre seus braços com a cabeça afundada em seu peito. Eu odeio quando os outros têm a mesma atitude materialista. Eu não quero me transformar numa dependente viciada em um dinheiro que compra o que eu não quero. Os números que não me servem. O manequim errado. Mas eu acredito. Eu acredito que milagres acontecem. E eu descobri que aquela liberdade sonhada dos tempos idos não passou de farsa comprada em barras de chocolate que derreteram no verão de mil novecentos e algum ano. Que somos sempre reféns de algum sentimento, pessoa ou situação. Que liberdade pura é utopia e eu comprei mentiras dutante quase meia vida. Mas não! Eu não vou abrir mão

Almost forty-five hours off ou mientras él sueña...

Just a fell days in trance. Solamente unos pocos días en trance. The mind floats like my desire. La mente flota como mi deseo. I love you. O desejo escorre pela garganta e o corpo temblando maximiza as sensações que você deixou. Os ruídos adentram o orifício logo ao lado dos olhos, pouco mais abaixo da altura das maçãs. Faz trabalhar o maquinário e suas engrenagens para o reconhecimento desse som estridente. Megadeth. Após uma hora de sua partida eu me sento e escrevo. O sol se foi e as nuvens chegam cinzas para aliviar o calor do corpo, refrescar a pele. Um copo com água, gelo e limão afogam minha solidão fervente. Inundam as pontas dos dedos que querem digitar incessantemente. Aqui, um diário-não-diário que faço marcações e exponho minhas notas mentais. Symphony of Destruction lava o cérebro dos males terrenos e me conta velharias do mundo atual. Uma voz rouca para inspirar um coração ardente e inocente. Eu quero o lixo, porque eu transformo as coisas, eu quero o luxo porque eu poss
Sigo as folhas verdes pela estrada, tento conservar minha paz sem violentar ninguém. Um soluço quer escapar naquele desejo de desfias lágrimas. As pessoas não entendem meu isolamento, minha vontade de ficar só, de meditar os fatos, a desordenação. Não pinto meus quadros com tintas certas, mas tento determinar o traçado do esboço. Alguns desenhos não saem como gostaria, mas eu me acostumei a isso. Só não esperava por alguns borrões. Meus pensamentos fora do lugar, pousados em qualquer paisagem, se esforçam por se ajustar e conciliar o melhor matiz, o tom aproximado. O consolo chega em forma de som, Chico Science, o arquiteto da música brasileira. Procuram dispersar meu pensar de futilidades e dores-de-cabeça para me guiar ao meu verdadeiro lugar. Hoje uma coisa me ocorreu e eu não pretendo passar por isso da mesma maneira. Para entender as fronteiras do jardim da razão , é a Praieira . O manguebeat me leva ao lugar onde fechando os olhos e mordendo os lábios sinto vontade de fazer muita